Superfície: 312.679 km²
Lingua Oficial : Polaco
Lingua Oficial : Polaco
População: 38.530.080
Governo: República Parlamentarista
Moeda: Zloty
Localização Geográfica:
Clima:
Hino:
Principais Pontos Turísticos:
A Polónia é um país da Europa Central que faz fronteira com a Alemanha a oeste, com a República Checa e a Eslováquia ao sul, com a Ucrânia e a Bielorrússia a leste e com a Lituânia e o enclave russo de Kaliningrado ao norte.
O primeiro estado polaco foi criado em 966, com um território muito semelhante ao da moderna Polónia. Tornou-se um reino em 1025 e, em 1569, fortaleceu numa longa associação com o Grão-Ducado da Lituânia para criar a Comunidade Polaco-Lituana. Esta associação desmoronou-se em 1795. A Polónia recuperou sua independência em 1918, após a Primeira Guerra Mundial, mas tornou a perdê-la durante a Segunda Guerra Mundial ao ser ocupada por tropas nazistas e soviéticas. Com o fim do conflito, emergiu como um país comunista, integrante do bloco sob controle da antiga União Soviética. Em 1989, o governo comunista foi derrubado e a Polónia inaugurou a fase informalmente conhecida como "Terceira República Polaca". Actualmente, a Polónia é uma democracia liberal, membro da União Europeia, da OTAN, da OCDE e da OMC.
Pré-história
Os historiadores postularam que ao longo da Antiguidade Tardia diversos grupos étnicos povoaram a região actualmente conhecida como Polónia. A exacta etnia e afiliação linguística destes grupos ainda é motivo de acalorados debate.
O mais famoso achado arqueológico da pré-história da Polónia é a colónia fortificada de Biskupin, que remonta à cultura lusaciana da Idade do Ferro, por volta de 700 a.C.
Fundação
A Polónia foi fundada em meados do século X, pela dinastia Piast. O primeiro governante polaco historicamente verificado, Mieszko I, foi baptizado em 966 e adoptou então o catolicismo como religião oficial do seu país. No século XII, a Polónia fragmentou-se em diversos Estados menores, que foram posteriormente devastados pelos exércitos mongóis da Horda Dourada em 1241, 1259 e 1287. Em 1320, Ladislau I tornou-se rei de uma Polónia reunificada. Seu filho, Casimiro III, é lembrado como um dos maiores reis polacos da história. A Peste Negra, que afectou grande parte da Europa de 1347 a 1351, não chegou à Polónia.
Idade do ouro
Ama da Europa Central com a localização da Comunidade Polaco-Lituana, em sua maior extensão .Sob a dinastia Jaguelônica, a Polónia forjou uma aliança com seu vizinho, o Grão-Ducado da Lituânia. Começou então, após a União de Lublin, uma idade do ouro que se estendeu ao longo do século XVI e que deu origem à Comunidade Polaco-Lituana. A szlachta (nobreza) da Polónia, muito mais numerosa do que nos países da Europa Ocidental, orgulhava-se de suas liberdades e de seu sistema parlamentar. Durante este período próspero, a Polónia expandiu suas fronteiras de modo a tornar-se o maior país da Europa.
As partilhas da Polónia
Em meados do século XVII, uma invasão sueca e a revolta cossaca de Chmielnicki, que devastaram o país, marcaram o final da idade do ouro. A gradual deterioração da Comunidade, que passou de potência europeia a uma situação de quase anarquia controlada pelos vizinhos, foi marcada por diversas guerras contra a Rússia e pela ineficiência governamental causada pelo Liberum Veto . As tentativas de reformas foram frustradas pelas três partilhas da Polónia (1772, 1793 e 1795) que condenaram o país a desaparecer do mapa e seu território a ser dividido entre Rússia, Prússia e Áustria.
Os polacos ressentiram-se desta situação e rebelaram-se em diversas ocasiões contra as potências que partilharam o país, em especial no século XIX. Em 1807, Napoleão restabeleceu um Estado polaco, o Ducado de Varsóvia, mas em 1815, após as guerras napoleónicas, o Congresso de Viena tornou a partilhar o país. A porção oriental coube ao Czar russo, e era regida por uma constituição liberal. Entretanto, os Czares logo trataram de restringir as liberdades polacas e a Rússia terminou por anexar de facto o país. Posteriormente no século XIX, a Galícia e, em particular, a Cidade Livre de Cracóvia, tornara-se um centro da vida cultural polaca.
A reconstituição da Polónia
O território polaco foi movido na direcção oeste ao término da Segunda Guerra Mundial: em rosa, o território cedido pela Polónia à União Soviética; em amarelo, o território cedido pela Alemanha à Polónia. Durante a Primeira Guerra Mundial, os Aliados concordaram em restabelecer a Polónia, conforme o ponto 13 dos Catorze Pontos do presidente norte-americano Woodrow Wilson. Pouco depois do armistício alemão de Novembro de 1918, a Polónia recuperou sua independência, numa fase histórica conhecida como "Segunda República Polaca". A independência foi reafirmada após uma série de conflitos, em especial a Guerra Polaco-Soviética (1919-1921), quando a Polónia infligiu uma derrota esmagadora ao Exército Vermelho.
O golpe de Maio de 1926, por Józef Pilsudski, entregou as rédeas da república polaca ao movimento Sanacja. Este movimento controlou a Polónia até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, quando tropas nazistas e soviéticas invadiram o país. Varsóvia capitulou em 28 de Setembro. Conforme o Pacto Ribbentrop-Molotov, a Polónia foi partilhada em duas zonas, uma ocupada pela Alemanha e outra, a leste, ocupada pela União Soviética.
De todos os países envolvidos na guerra, a Polónia foi o que mais perdeu em vidas, proporcionalmente à população total: mais de seis milhões de habitantes morreram, metade deles judeus. Foi da Polónia a quarta maior contribuição em tropas para o esforço de guerra aliado, após a URSS, o Reino Unido e os EUA. Ao final do conflito, as fronteiras do país foram movidas na direcção oeste, de modo a levar a fronteira oriental para a linha Curzon. Entrementes, a fronteira ocidental passou a ser a linha Óder-Neisse. A nova Polónia emergiu 20% menor em território. O redesenho dos limites forçou a migração de milhões de pessoas, principalmente polacos, alemães, ucranianos e judeus. O país foi um dos que mais sofreu com o Holocausto nazista.
A Polónia comunista do pós-guerra
A União Soviética instituiu um novo governo comunista na Polónia, semelhante ao do restante do bloco soviético, o que levou a um alinhamento militar com o Pacto de Varsóvia ao longo da Guerra Fria. Em 1948, instalou-se um regime totalitário de molde estalinista. A República Popular da Polónia foi oficialmente proclamada em 1952. Em 1956, o regime de Wladyslaw Gomulka tornou-se temporariamente mais liberal, ao libertar diversas pessoas da prisão e aumentar algumas liberdades individuais, situação que se repetiu nos anos 1970 com Edward Gierek, embora persistisse a perseguição contra a oposição aos comunistas.
As agitações trabalhistas de 1980 levaram à formação do sindicato independente "Solidariedade" que, com o tempo, tornou-se uma força política. Em 1989, venceu as eleições parlamentares. Lech Walesa, um candidato do Solidariedade, venceu as eleições presidenciais em 1990. O movimento Solidariedade prenunciou o colapso do comunismo na Europa Oriental.
A Polónia pós-comunista
Um programa económico de choque conduzido por Leszek Balcerowicz no início dos anos 1990 dotou o país de uma economia de mercado. Apesar de retrocessos temporários em índices sociais e económicos, a Polónia foi o primeiro país pós-comunista a atingir o seu nível de PIB pré-1989. Os direitos individuais foram ampliados, como a liberdade de expressão. Em 1991, a Polónia tornou-se membro do Grupo de Visegrád; em 1999, da OTAN, juntamente com a República Checa e a Hungria. A Polónia aderiu à União Europeia em 1 de Maio de 2004.
Política
Lech Kaczynski, actual presidente da Polónia A Polónia é uma democracia liberal que adopta o sistema parlamentarista de governo. O presidente é o chefe de Estado e o primeiro-ministro, chefe de governo. O governo compõe-se do conselho de ministros (gabinete). Incumbe ao presidente nomear o governo por proposta do primeiro-ministro, com base na maioria parlamentar (ou de coalizão) da câmara baixa do parlamento. O presidente é eleito por voto directo a cada cinco anos. Os membros do Sejm são eleitos pelo menos a cada quatro anos por voto directo.
O parlamento polaco constitui-se de duas câmaras: o senado, com 100 cadeiras, e o Sejm, com 460 cadeiras. Este último é eleito por representação proporcional. Com excepção de partidos de minorias étnicas, apenas as agremiações que ultrapassem 5% dos votos nacionais podem ter deputados no Sejm. Quando em sessão conjunta, o senado e o Sejm formam a Assembleia Nacional , convocada quando o presidente assume o cargo, é indiciado pelo Tribunal de Estado ou é declarado incapaz devido a sua saúde.
O poder Judiciário inclui o Supremo Tribunal da Polónia (Sad Najwyzszy), o Supremo Tribunal Administrativo, o Tribunal Constitucional e o Tribunal de Estado.
Forças Armadas
As forças armadas polacas são divididas em quatro subdivisões: Exército, Marinha, Força Aérea e as Forças especiais.
A mais importante missão da Forças Armadas Polacas é defender a soberania do governo sobre o território e defender os interesses da Polónia no exterior objectivo das forças armadas é também ajudar as tropas da OTAN e na Defesa da Europa, seja na economia, seja nas instituições políticas, através da modernização e reorganização dos seus militares. A doutrina das Forças Armadas da Polónia tem a mesma natureza defensiva da de seus parceiros da OTAN. A Polónia também está tendo um papel cada vez mais relevante como uma potência de manutenção da paz, através de várias missões de paz com as forças das Nações Unidas.
Hino Nacional
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